Rio das Ostras está revoltada. Um bebê de apenas 1 ano foi violentamente atacado dentro de uma creche particular da cidade. Enquanto dormia no berçário, a criança foi surpreendida por outra e sofreu diversas mordidas no rosto, ombro e região dos olhos, um episódio chocante que expôs o completo abandono e despreparo da instituição.
O que mais choca é a ausência total de vigilância: nenhum funcionário estava presente no momento da agressão. A criança ficou desassistida por tempo suficiente para ser mordida inúmeras vezes sem que ninguém impedisse.
Imagens das marcas das mordidas circularam por grupos de WhatsApp, e a comoção tomou conta da cidade. Mas a situação piorou ainda mais quando a direção da creche não deu nenhum suporte à criança.
Ao assumir o menor sob sua guarda temporária, a creche assumiu o dever legal e contratual de vigilância, proteção e zelo integral pela criança. O que se esperava era um ambiente seguro, controlado, assistido e responsável.
Contudo, o que houve foi uma verdadeira quebra do pacto de confiança entre os pais e a instituição, uma omissão inaceitável diante da natureza da função exercida pela creche.
A responsabilidade da instituição é objetiva. Isso significa que não há o que se discutir: ela é, sim, responsável pelo que acontece com os menores enquanto estão sob seus cuidados. Não se trata de opinião, mas de dever legal. Negar isso é tentar se eximir de uma obrigação prevista em lei.
Pais e mães de Rio das Ostras, pensem com atenção:
Você confia o seu filho a uma instituição acreditando que ele estará seguro.
E quando ele sofre agressões físicas enquanto dorme, a direção diz que não vai se responsabilizar?
Como confiar novamente?
O silêncio da direção, que até agora não divulgou nenhuma nota oficial, só aumenta a revolta. Muitos pais já consideram retirar seus filhos da escola, afinal, a dúvida paira no ar: se uma criança não está segura nem dormindo, quem realmente está cuidando dela?
Os pais da vítima procuraram a Delegacia de Polícia e o caso está sendo apurado. A criança passou por exame de corpo de delito, comprovando a gravidade das lesões sofridas.
Esse caso não pode ser esquecido. Justiça, responsabilização e respeito às famílias precisam prevalecer.