No dia 10 de abril, Rio das Ostras completa 32 anos como município independente, mas sua história remonta milhares de anos atrás, com raízes profundas na cultura dos povos antigos que habitavam essa região. Conheça um pouco mais sobre essa fascinante trajetória.
Primeiros Registros e Vestígios
A origem de Rio das Ostras remonta a cerca de 4 mil anos, quando era habitada por caçadores e coletores semi-nômades, como evidenciado pelos sambaquis em seu solo, identificados por pesquisadores do Instituto de Arqueologia Brasileira em 1967, marcando sua pré-história.
As Marcas dos Jesuítas e o Crescimento
Na época da Capitania de São Vicente, Rio das Ostras era conhecida como Leripe ou Seripe, parte das terras doadas aos jesuítas em 1630. Os Jesuítas foram responsáveis pelas primeiras construções na região, incluindo o Poço de Pedras do Largo de Nossa Senhora da Conceição e a antiga igreja.
O Esplendor da Baía Formosa
No século XIX, conhecida como Baía Formosa, Rio das Ostras era um próspero arraial. Seu crescimento girava em torno da igreja e do Poço de Pedras. A região era frequentada por tropeiros e comerciantes, com a presença notável do Imperador Dom Pedro II, que descansou à sombra da centenária figueira à beira-mar em 1847.
Emancipação Político-Administrativa
A história moderna de Rio das Ostras teve um marco crucial em 10 de abril de 1992, quando foi oficialmente criado como município, desmembrado de Casimiro de Abreu. A Lei nº 1984 sancionada pelo Governador Leonel Brizola definiu os limites e as disposições administrativas para essa nova entidade municipal.
Desde então, Rio das Ostras se transformou em um destino turístico popular, famoso por suas praias deslumbrantes, suas reservas ecológicas e seu patrimônio histórico. Esta cidade costeira não só celebra seu aniversário, mas também seu legado de cultura, natureza e desenvolvimento ao longo das décadas.