Ponto de Cultura O Entrupinado celebra 10 anos com exibição de documentário em Rio das Ostras

Produção resgata memórias e reforça impacto cultural do projeto na cidade

O Ponto de Cultura O Entrupinado completa uma década de atuação em Rio das Ostras com um presente especial para a cidade: a exibição de um documentário inédito que resgata a trajetória do projeto e evidencia sua importância para o cenário cultural local.

Com direção e edição de @tiago_tmart, o documentário apresenta entrevistas com personagens que marcaram a história do Entrupinado, como a produtora cultural e escritora @kamillasiciliano, responsável por inscrever a companhia para certificação junto ao Ministério da Cultura (@minc); Maria Augusta, avó do artista Éder Verissimo – criador do projeto – e figurinista oficial das produções; o cofundador @rond.ezer; a sonoplasta Dayane dos Santos; a idealizadora do @festivalcircoderua, @yvietinoco; o primeiro professor de teatro de Éder, @chpluiz; e @celajorge, que compartilha lembranças marcantes da trajetória do grupo.

A produção utiliza imagens de arquivo do próprio acervo do Ponto de Cultura, mesclando registros audiovisuais e fotográficos que traduzem a força do projeto como espaço de arte, formação e resistência. Entre os destaques do filme está a atuação de Éder Verissimo na mobilização que levou à criação da Lei do Artista de Rua em Rio das Ostras — uma conquista fundamental para a valorização da cultura de rua na cidade.

Para Éder, o documentário é mais que uma retrospectiva: “O Entrupinado não é apenas um grupo artístico, mas um espaço de formação e resistência cultural. Esse documentário é um resgate da nossa história e uma forma de inspirar futuras gerações”, afirma o artista.

Fundado com foco nas artes circenses e teatrais, o Entrupinado se consolidou como referência cultural na região. A certificação como Ponto de Cultura pelo MinC fortaleceu o projeto, que desde então promove oficinas, espetáculos e ações socioculturais que impactaram diretamente a comunidade ao longo dos últimos 10 anos.

O documentário foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio da Chamada Pública nº 016/2023 – Fomento à Produção de Curta-metragem Documental, Ficcional e Animação.